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capitulo44.md

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Como já discutimos o Portugol é interpretado, um programa especialmente escrito para esta linguagem pega o arquivo onde está escrito o seu código e o interpreta linha a linha (em tempo de execução), identificando erros de escrita, e procedendo na ordem que lhe é sugerida pelos comandos.

No C algo muito diferente ocorre com seu código fonte, é preciso transforma-lo na linguagem que a máquina irá entender diretamente, antes de executa-lo e para isso há pelo menos três processos básicos a ser executados

  • Pré processamento
  • Compilação
  • Linkedição ou Ligação

Vejamos no gráfico abaixo uma representação do processamento e compilação de um código em C.

![Processo de Compilação C e C++ e geração do Executável](imgs/processo de compilação.png)

Parece complicado não é?

Na verdade é bem simples, principalmente se usar uma boa IDE, como a que sugerimos aqui, a PELLES C (sim existem melhoras, para nós esta é mais que suficiente), ao escrever seu código no arquivo principal, no caso seu_aplicativo.c você deve seguir a estrutura mínima proposta anteriormente, ou seja, incluir as bibliotecas que precisa (#include), definir suas variáveis globais, suas funções e por fim seu código principal de entrada chamado int main(void).

Quando usa as diretivas #include e #define você está se comunicando com o pré-processador do C para que ele prepare seu arquivo incluindo os arquivo de biblioteca, seja ele o que você mesmo possa ter definido ou arquivos de terceiros, e normalmente isso se dá pelo arquivos de cabeçalhos destas bibliotecas que são identificados pelas extenções .h, veja que estes arquivos somente possuem inclusão para outros arquivos de cabeçalhos e outros arquivos de definições, ambos podem ter diretivas #define que serão então processadas e substituidas gerando assim um novo arquivo fonte bem maior.

Assim, O novo arquivo fonte que será entregue ao compilador, então processado pelo pré-processador é analisado e compilado para que se possa gerar o arquivo de objetos, este arquivo possui uma linguagem intermediaria entre o C e o código de maquina, com isso o código pode ser reorganizado para gerar novos produtos, como bibliotecas e executáveis para a máquina a que se destina o código.

E por fim o arquivo objeto é entregue ao Linkeditor que converte as referências aos objetos (como variáveis e funções) faltantes para endereços de memória, com base nos arquivos de bilioteca fornecidos, lembra os arquivos .h no inicio do processamento, então estes arquivos apenas definem os nomes de funções em especial que serão encontradas nos arquivos .lib, .dll ou outros arquivos .obj, e assim o linkeditor une estas referências textuais as funções e viariáveis, convertendo cada um ao seu respetivo endereço de memória.

Próximo Passo

Veremos agora no proximo passo quais são os tipos de dados do C, como devem ser usados e seus limites. É fundamental neste capítulo compreender como os dados são armazenados na memória de seu computador e do processador, caso preciso reveja o capítulo de tipos de dados do Portugol onde isso é esclarecido.


Revisado: {{ file.mtime }} | Compilado: {{ gitbook.time }}