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1. Repositório de Comandos em Bash

1.1 Tipos de Shell

1.1.1 Bourne Shell

Bourne Shell é o shell padrão para Unix, ou seja, a matriz dos outros shells. É representado por "sh". Foi desenvolvido por Stephen Bourne, por isso Bourne Shell.

1.1.2 Korn Shell

Korn Shell este shell é o Bourne Shell evoluído, portando todos os comandos que funcionavam no Bourne Shell funcionarão neste com a vantagem de ter mais opções. É representado por "ksh".

1.1.3 C Shell

C Shell é o shell mais utilizado em BSD, e possui uma sintaxe muito parecida com a linguagem C. Este tipo de shell já se distancia mais do Bourne Shell, portanto quem programa para ele terá problemas quanto a portabilidade em outros tipos. É representado por "csh".

1.1.4 Bourne Again Shell

é o shell desenvolvido para o projeto GNU usado pelo GNU/Linux, é muito usado pois o sistema que o porta evolui e é adotado rapidamente. Possui uma boa portabilidade, pois possui características do Korn Shell e C Shell. É representado por "bash".

1.2 erificando o tipo de shell

Para verificar qual SHELL estamos usando, basta digitar o comando abaixo, ele irá imprimir na tela o caminho do shell bash “/bin/bash”.

Exemplo:

$ echo $SHELL

2. Comandos

2.1 Echo

O comando serve para imprimir informações na tela. Em conjunto com o símbolo de redirecionamento de saída >>, estudado mais à frente, também é utilizado para concatenar informações para dentro de um arquivo.

Exemplo:

$ echo “Este é o curso de lpi-1” >> /home/lpi1/Documents/teste.txt

No exemplo acima, introduzimos a frase no arquivo teste.txt, mesmo o arquivo não existindo no diretório, ele é criado automaticamente ao executarmos o comando.

2.2 Type

No Linux existem comandos que são internos do shell que já são embutidos no programa SHELL e também comandos que são externos ou migrados de outras aplicações que estão em nosso sistema. Para sabermos se um comando é de origem SHELL para usarmos o comando type.

Exemplo:

$ type echo

Após esse comando ele nos retornará uma mensagem nos dizendo se é ou não um comando interno do shell, ou seja, já está em sua compilação de origem.

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Quando fazemos o type apontando para outro comando que é externo, ele nos mostra a localização do comando:

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Um comando mesmo que externo após digitado muitas vezes o Linux nos cria um cache interno como é o caso do comando clear. O comando clear é um comando externo. Após algumas vezes digitado ele passa a ser hashed. cacheado pelo sistema Linux:

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2.3 Path

O PATH serve para indicar para o sistema o caminho dos comandos externos dentro do Linux. Quando damos o comando abaixo ele nos mostra os diretórios em que os programas e comandos estarão localizados:

$ echo $PATH

Quando um comando é acionado ele procura em cada diretório onde está o programa correspondente. Os diretórios estão separados por “:”.

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Há também formas de chamar um comando quando o ele não é interno e nem está presente dentro dos diretórios acima dos programas externos. Para fazer isso podemos fazer das seguintes formas:

Caminho Absoluto dessa forma ele executará normalmente, pois indicamos o path exato de onde está o programa que queremos executar.

$ /home/lpi1/Exercicios/Script_Exemplo.sh

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Caminho Relativo ou Parcial neste caso, se você já estiver em uma pasta que está no mesmo caminho que o script que deseja executar basta continuar o comando até o caminho do script. Perceba que, estamos dentro da pasta do usuário /home/lip1, podemos conferir com o comando “pwd”, o script se encontra dentro de Exercicios/Script_Exemplo.sh que já é parte do caminho do script:

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Dentro do diretório neste caso, usaremos “./ “ que quer dizer: neste diretório. Para executar o comando dessa forma temos que estar dentro do diretório em que o script se encontra, e lá, fazermos da seguinte forma para termos sucesso no comando:

$ ./Script_Exemplo.sh

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