Skip to content

My dotfiles for Arch Linux, macOS, Neovim, i3wm, Zsh, Kitty, Polybar, and more 👨🏿‍💻

Notifications You must be signed in to change notification settings

ggteixeira/dotfiles

Folders and files

NameName
Last commit message
Last commit date

Latest commit

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Repository files navigation

Dotfiles

desktop-screenshot

Disclaimer

Se você está procurando meus dotfiles para o Manjaro i3wm ou para macOS, eles estão aqui (Manjaro i3wm) e aqui (macOS).

Introdução: O que são Dotfiles e por que eles são importantes?

Como o nome já sugere, dotfiles são arquivos que têm como característica principal serem precedidos por um ponto (dot em inglês) em seus nomes. O ponto faz com que esses arquivos fiquem escondidos, evitando, assim, alterações ou exclusões acidentais. Outra característica deles é que eles geralmente são criados na pasta home do seu sistema de arquivos. O .bashrc é certamente o dotfile mais popular atualmente, pois ele é responsável pelas configurações do Bash (Bourne-again shell).

Usuários de sistemas Unix-like utilizam dotfiles organizados em repositórios (como no GitHub, GitLab ou BitBucket) para manterem um esquema de versionamento de seus arquivos de configuração e um backup simples de ser ativado em caso de acidentes ou em máquinas novas. Outra utilidade de disponibilizar em repositórios públicos esses arquivos e screenshots é inspirar outros usuários a fazerem o mesmo e ampliar o conhecimento sobre essa técnica simples mas que poupa tempo e dor de cabeça.

Uma terceira utilidade seria majoritariamente estética, já que, nessa toada de personalização de configurações, existe um nicho de usuários que gostam de mostrar as personalizações feitas nos temas de seus terminais, editores de texto, desktop environments. Nas comunidades r/vimporn e r/unixporn você encontrará screenshots de usuários orgulhosos de terem transformado seu Vim e seu desktop environment em verdadeiras obras de arte. Se quiser saber mais sobre esse tópico -- denominado ricing --, tem um texto meu aqui, postado no Medium, escrito em português.

Processo de migração do Visual Studio Code para o Neovim

A construção dos meus arquivos personalizados de configuração do Vim passaram por quatro fases: em meados de 2018, fiz meu primeiro .vimrc, parte baseado no do Vitor Prado, e parte montado usando o https://vimconfig.com/.

A segunda parte foi quando migrei para o Neovim/nvim. O Neovim é um fork do Vim criado (pelas mãos de um brasileiro) a partir da necessidade de atualizar pontos legados do código do Vim e apontá-lo para uma direção mais moderna. O Vim original tem uma responsabilidade de manter compatibilidade com máquinas antigas ainda em operação; por isso a adoção por parte dos desenvolvedores do frescor que o Neovim trouxe só cresceu desde a sua criação. Migrei meu .vimrc para ele e segui atualizando-o conforme minhas necessidades.

A terceira parte foi quando o Neovim anunciou suporte a LSPs (Language Server Protocols) e à linguagem de programação Lua (também criada por um brasileiro). Migrei minha config de VimScript para Lua.

A quarta (e atual) mudança foi passar a usar o LunarVim como configuração-base. Peguei os standards que o Lunarvim trouxe e os adaptei às comodidades que venho construindo desde o início. Felizmente, boa parte das inovações que o LunarVim possui me soaram naturais e coerentes, então posso dizer que estou mais satisfeito do que nunca com meu setup atual.

nvim-screenshot

Suporte a múltiplas linguagens de programação

O Visual Studio Code é conhecido por suportar várias linguagens de programação simultaneamente, motivo pelo qual a sua adoção por parte de usuários de IDEs foi tão massiva. Felizmente o Neovim, graças ao suporte às LSPs, possui a mesmíssima capacidade. O LunarVim, inclusive, é capaz de detectar uma linguage nova e baixar o respectivo plugin automaticamente.

Workspaces

Usar o Vim no terminal — que é o meu caso — dispensa o conceito de workspace porque é mais direto ao ponto dar um cd na pasta de trabalho raiz e abrir o Vim lá. Há inclusive alguns aliases de navegação que facilitam ainda mais esse processo quando ele se torna repetitivo, como aliases do tipo goto: .zsh_aliases.

Se o usuário quer muito replicar esse conceito no Vim, ele pode usar plugins como o folke/persistence.nvim, que salva o último estado dos arquivos e do layout usados.

Ctrl+P/Command+P e Busca Global

Substituir o ctrl+p para buscar nomes de arquivos a partir da pasta-raiz de um projeto foi uma tarefa simples com o FZF. Utilizando os comandos :Files e GFiles, é possível implementar a mesma feature, com algumas opções a mais de aparência.

No Lunarvim, basta utilizar o <leader>f que ele abre um plugin de busca chamado Telescope. Este busca arquivos e palavras-chave dentro de arquivos, tal qual o FZF.

Git

Pare de apertar botões, use o git direto no terminal. Learn the hard way!

Multi-Cursores

No Code é possível editar mais de uma linha por vez usando ctrl+shift+seta e editar palavras repetidas usando o ctrl+d . Para o Vim, usei por bastante tempo o plugin vim-visual-multi, pois ele tenta replicar essa funcionalidade e, na maior parte do tempo, consegue bem. Porém, um colega do grupo Vim - Br (Telegram), você não precisa de plugin nenhum se aprender alguns feitiços escondidos debaixo do capô do próprio Vim. Este texto chamado You don't need more than one cursor in Vim (Christoph Hermann) ensina a utilizar três coisas:

  1. O cgn;
  2. Uma técnica que eu gosto bastante, de fazer o Vim nativamente editar várias linhas verticalmente ao mesmo tempo, assim como o Code faz. Essa funcionalidade, porém, possui algumas limitações, como, por exemplo, apenas funcionar se a edição for feita exatamente no início da linha. Se a edição for apagar caracteres, a tecla delete não vai funcionar, apenas o backspace.
  3. Macros. As macros são o tipo de ferramenta que faz com que o Vim deixa os editores de texto normal comendo poeira. O poder delas é ilimitado, ainda mais se forem construídas utilizando recursão. Utilizando esse texto, eu dispensei a extensão e passei a treinar os comandos nativos. A parte mais difícil são as macros avançadas; mas vale a pena; no Vim, tudo é um aprendizado constante.

NERDTree

A NERDTree (árvore de arquivos) mostra dinamicamente o arquivo aberto, assim como o VSCode faz por padrão. A função que faz isso não é minha, copiei do Bob Zimmermann. Thanks!

Informações na barra de status (statusline)

A statusline escolhida é a Lightline. Para mostrar a branch atual, foi utilizado o plugin vim-gitbranch.

Detalhes para lembrar de fazer

A lista completa de coisas ainda por fazer/consertar está nas issues deste repositório.

Coisas que deram certo por meio de workarounds e adaptações

Coisas que não deram certo

  • Como eu uso o Vim dentro do terminal, alguns mappings colidem com os do sistema e com os do iTerm no Mac. Preciso criar uma categorização consistente de mappings. Precisa caber tudo e precisa ser mnemônico.
  • Fechar tags HTML automaticamente no JSX.

Referências Bibliográficas (em construção)

Dotfiles

Tutoriais

YouTube